Sem grandes dificuldades, quando desbloqueia o seu smartphone, você consegue diferenciar qual ícone do aplicativo do Banco do Brasil e qual é o do Spotify, certo? Isso acontece por causa da identidade visual dessas duas marcas serem bem específicas e marcantes.
Quando vai na estante de livros, você sabe identificar de longe qual é O Senhor dos Anéis e qual é Harry Potter por causa das cores, do tamanho da capa, da lombada e, também, por causa da fonte utilizada. Alguém pensou bem em como tornar a aparência desses dois livros bem reconhecível e diferenciada.
Nesses dois exemplos acima há o bom trabalho de um designer por trás. Ele é aquele carinha meio doido, cheio de ideias, (normalmente, segurando uma xícara de café) que quebra a cabeça para pensar formas e métodos de como agregar valor a uma marca e ajudar a vender mais.
“E como se agrega valor a uma marca?” Você deve estar se perguntando. Então, é sobre isso este texto. Vou aqui elencar alguns métodos e estratégias.
O design não deve ser apenas bonito, mas também inteligente e condizente com a imagem que se deseja passar. Além disso, deve também se conectar com o público a que se deseja atingir.
Já imaginou um escritório de advocacia usando cores vibrantes ou uma lanchonete de bairro usando tons metálicos e sombrios? Não condiz com o que cada um vende e também não condiz com o público-alvo. Mesmo que a logo seja linda, se não tiver o estudo do mercado e do pública, será um tiro pela culatra. Podem ligar para o seu escritório perguntando se vende pão, por exemplo. Eu tenho de olhar para o seu negócio e identificar do que se trata.
Claro que fazer uma logo bonita é essencial. Mas o trabalho de um designer não para aí. Marca pode ser definida como um nome, uma designação, um sinal, um símbolo ou uma combinação deles. Ela tem como propósito identificar bens e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e, assim, diferenciá-los dos concorrentes. Bonito, né? Mas isso requer muito estudo e técnica. Agregar conceito, significado e significante. Sem significado ou sentido lógico, ou mesmo que o tenha sem o cuidado apurado da imagem, a marca tende a não vingar porque dificilmente cumprirá seu objetivo de comunicar a personalidade da empresa.
No processo chamado Naming, a marca passa por uma análise usando técnicas de comunicação e marketing, visando, inclusive, o valor ergonômico do design. Processo que vai além de dar um nome, mas pensar no conceito sonoro, visual e sensorial para criar uma marca condizente.
Por exemplo, recentemente a Globo mudou de logo. A combinação de cores da versão antiga era utilizada desde 1988. De lá para cá, a emissora mudou e se expandiu muito. Inclusive, se modernizou a ponto de estar brigando no ramo dos streamings. Mudanças tão profundas assim requerem uma mudança visual condizente. O visual sempre precisa estar condizente com o modo de pensar. A Globo entendeu que é preciso estar mais próximo de seu público. Ser acessível.
“Quisemos refletir nessa identidade visual toda a proximidade com o público que a marca da TV Globo traz. Uma marca que evoluiu, para se adaptar aos tempos atuais, mas manteve o DNA da criação de Hans Donner há mais de quatro décadas. E é acessível, humana, flexível, conversa com as pessoas. Mais do que nunca, nesse novo on-air, a emoção do conteúdo se funde e dá vida a essa marca”, afirma Manuel Falcão, diretor de Marca e Comunicação da Globo.
Como foi falado, a marca é algo sério. É preciso pensar bem, senão pode dar com os burros n’água. Toda empresa pode e deve se preocupar com isso. Seja ela pequena ou grande.
É cada vez mais importante saber como usar o design como ferramenta para atrair o olhar e o desejo dos consumidores e aumentar as vendas. As pessoas só compram quando acreditam que aquilo irá agregar algo a elas, seja pelo valor estético, pela funcionalidade, pelo prazer que proporciona ou pela praticidade.
Não vacile não, contrate um bom trabalho de design.
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